Álbum de Fotos

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Isla Negra, Valparaíso e Viña del Mar.

Paramos para pernoitar em Chilan e seguimos viagem no dia seguinte bem cedo...

Em Santiago ficamos hospedados no mesmo Apart Hotel no Centro de Santiago, uma opção muito boa para quem viaja com crianças.

Casa de Pablo Neruda
Vista do Pacífico da Casa
No nosso último dia no Chile fomos visitar as cidades de Valparaiso e Viña Del Mar no litoral do oceano Pacífico. Em Isla Negra visitamos primeiramente a casa de Pablo Neruda. Ninguém deve deixar de visitar esta casa museu. Na casa podemos vivenciar toda a sensibilidade de Pablo Neruda ao dar nomes de mulheres às esculturas que ficavam na proa dos navios. Ele tinha várias coleções incluindo insetos, borboletas, barcos e outras. A casa foi construída aos poucos e tinha portas estreitas para simular o interior de um navio,  Tudo foi cuidadosamente pensado e planejado por ele e de todos os cômodos da casa se tinha uma visão do mar. Esta era sua casa preferida e onde passava a maior parte do tempo, quando estava no Chile. 


Realmente a casa dele nos encantou .....

Moal original da Ilha de Páscoa
Depois fomos visitar o Museu Arqueológico em Vinas Del Mar.  Este museu é muito interessante pois ele mostra achados arqueológicos e conta a história das várias regiões do Chile: desde a história e costumes da Ilha de Páscoa até os achados do deserto do Atacama e das regiões do norte do Chile e do Peru. Nesse museu tinha uma sala que muito nos impressionou. Nela era mostrada a técnicas de alguns povos da Amazônia, do Peru e da Bolívia para encolher e a cabeça dos inimigos. Após matar os inimigos estes povos retiram os ossos da cabeça, colocam areia e pedras quentes para retirar toda a gordura e água até a cabeça ficar do tamanho de uma maçã. Esta cabeça reduzida era exibida como troféu do guerreiro.

No museu ainda tinha vários animais empalhados, insetos, borboletas,aranhas e até um pingüim imperador.
Cabeça reduzida e mumificada
Pingüim Imperador

Voltamos para Santiago para entregar o carro. Como era hora do “rush” ficamos apreensivos com o transito. Para nossa surpresa foi possível atravessar toda a cidade de Santiago numa velocidade de 90 km por hora graças aos vários túneis existentes na cidade. Realmente impressionante a organização do trânsito em Santiago e em todo o Chile.

Na madrugada do dia 26 de Janeiro seguimos rumo ao aeroporto.... com saudades de uma cidade que muito nos encantou e para a qual esperamos retornar um dia para conhecer a região do norte.  

O Cerro Tronador

No segundo dia em Bariloche fizemos uma excursão ao Cerro Tronador. Esta montanha possui geleiras com altura de mais de 120 metros. O nome tronador vem do fato de que parte do gelo derrete, causando várias  havalanches nesta época do ano provocando um barulho muito grande (como um trovão). Esta montanha está localizada na divisa entre o Chile e Argentina, porém somente no lado Argentino pode se chegar até a base desta montanha. Para chegarmos ao Cerro tronador percorremos mais de 80km de estrada de barro numa estrada bem estreita. O controle de entrada ao parque é bastante rigoroso: na primeira parte do dia os veículos sobem ao Cerro e na parte da tarde podem descer. No caminho tivemos várias visões do Lago e do Rio Manso.

A geleira está derretendo muito mais nos últimos anos, há 70 anos a geleira vinha até o solo e era possível tocar no gelo. Hoje só podemos vê a geleira  de longe.  No solo se formou um lago imenso com blocos de gelo misturados com terra dando a impressão de uma superfície lunar.

Pude presenciar o desprendimento de um  pedaço de gelo, depois da queda do bloco no chão foi possível ouvir o som uns 2 a 3 segundos depois. Com o derretimento rápido da geleira a montanha vai mudando de forma e vão aparecendo várias cachoeiras. Este derretimento acentuado é uma dos efeitos do aquecimento global e tem causado muitos fenômenos não esperados. No ano passado as chuvas intensas na região e o desprendimento de um bloco grande de gelo provocaram uma avalanche que saiu destruindo tudo por vários quilômetros de extensão.

Nesta ocasião foi possível resgatar de helicóptero todos as pessoas que estavam no vários acampamentos do parque  num período de 4 horas: das 23 hs as 3hs da manhã. Na nossa última noite pudemos saborear mais uma vez a deliciosa e farta comida de Bariloche.

Na manhã seguinte iniciamos nosso retorno ao Chile.  Pretendíamos voltar por uma fronteira mais acima, porém tivemos que voltar pela mesma porta de entrada pois as demais estavam fechadas. A linda paisagem continuava a nos surpreender, agora era possível ver as montanhas de um outro ângulo e poder observar a grandeza da obra de Deus.

Na aduana do lado da Argentina a saída foi bem tranqüila. Na aduana para entrada no Chile o controle foi bastante rigoroso. Depois de verificar os passaportes e a documentação do carro a policia revistou todas as nossas malas. Tivemos que retirar todas as bolsas e malas do carro e o policial abriu e revistou todas elas, inclusive a nécessaire e as bolsas e mochilas.  A revista não era apenas visual, mas o policial pegava em toda as coisas dentro da mala para se certificar de que não tinha nada escondido.

Isto era feito com todos os carros, motos e com todos os passageiros de ônibus. Realmente os chilenos são muito sérios e responsáveis quando o assunto é segurança do país.

No caminho de volta tivemos uma paisagem linda nos acompanhando. O dia estava ensolarado e o vulcão Osorno nos presenteou com uma belíssima visão, bem como outros vulcões nos encantaram na estrada.

Bariloche

Bariloche é uma pérola incrustada numa montanha a beira do lago. A cidade vive do turismo e a vida da cidade está nas pessoas circulando pelas ruas ou conversando sentadas nos vários cafés existentes na cidade.  No verão o número de pessoas fazendo passeios de bicicletas e caminhadas nas várias trilhas é intenso.




Em Bariloche fizemos um passeio chamado “Circuito Chico” que foi muito bom: consiste em circular uma parte do Lago Nahuel Hapi  parando para passear nos teleféricos, ou para fazer algumas das várias trilhas existentes ao longo do percurso.

Neste dia subimos o Cerro Campanário (Aerosilla Cerro Campanário) numa cadeira. A visão lá de cima era muito bonita e foi possível avistar as montanhas dos Andes que circulam Bariloche e que ficam na fronteira com o Chile.

Depois fomos fazer uma trilha que inicialmente pensamos ser fácil (3km de ida) só que eram 3 km de subidas e descidas bem íngremes na ida  e também 3 km na volta. Esta trilha levada a uma lagoa belíssima com água transparente (e fria.....). O esforço valeu a pena!!!!








Ainda neste circuito subimos  no teleférico do Cerro Otto uma cabine fechada pois esta montanha era bem mais alta.  A paisagem mais uma vez foi de tirar o fôlego, muito bonita!!!


Do alto do Cerro Otto dava para ver as várias montanhas que compõe a Cordilheira dos Andes inclusive a do Cerro Tronador, nosso destino no dia seguinte.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Atravessando a fronteira Chile-Argentina





No dia 20 de janeiro nós fomos de Puerto Montt, no Chile, para Bariloche, na Argentina, atravessando os Andes e a fronteira internacional.

Antes de chegar na fronteira tivemos um susto enorme: saímos da auto-estrada e pegamos a rodovia com destino aos Andes com o tanque com um quarto de combustível. Porém não achamos mais nenhum posto e a o ponteiro de combustível rapidamente chegou na reserva.  Depois da tensão de rodar vários quilômetros sem saber se o combustível seria suficiente pudemos respirar aliviados ao achar um posto em Entre lagos, ufa!!! O susto foi grande !!!!

Para eu e Tiago, essa foi a primeira vez que  fizemos isso  via terrestre, e foi uma experiência bem interessante. Primeiramente, nós passamos pela "aduana", ou alfândega, do Chile, tendo que mostrar os passaportes e os vistos de entrada no país, e também  todos os documentos do carro, além da permissão do dono para dirigí-lo. Percebe-se aí o grande controle que eles têm com a entrada e saída de pessoas.

A passagem na fronteira foi uma experiência bastante interessante. Já havíamos atravessado países na Europa e controle não era tão grande. Entre o Chile e Argentina o controle é intenso e a entrada de um automóvel estrangeiro exige uma autorização e pagamento de um seguro cujo preço varia com o tempo de estadia. Depois de passarmos na imigração devemos liberar a passagem do automóvel para depois seguirmos adiante.


Distante 32 km da aduana do Chile, estava a aduana da Argentina, e, no meio delas, a divisa dos dois países. na divisa, paramos para tirar algumas fotos, como também fizemos em vários pontos da estrada, tão lindas eram as paisagens que nos acompanhavam. Na aduana da Argentina, tivemos que fazer a mesma coisa, e pudemos entrar sem problemas. Já na volta ao  Chile, o controle era bem maior. Depois de sairmos da Argentina, tivemos que parar na estrada para comer os sanduíches que tínhamos trazido, com medo de que eles não pudessem entrar no Chile. E estávamos certos. Depois de mostrar os passaportes e os documentos do carro, fomos inspecionados para garantir que todos os alimentos que levávamos podiam passar.
GPS registrando a divisa
No aeroporto eles passam todas as malas por um raio-x, mas lá foi um pouquinho diferente. Tivemos que tirar todas as malas, bolsas e casacos do carro e colocar tudo em uma mesa. Então, o inspetor abre as malas uma por uma, vendo tudo que levávamos.E depois ele ainda inspeciona o carro, pois certos alimentos e plantas não podem entrar de jeito nenhum. Enfim, depois de toda a inspeção, colocamos tudo de volta no carro e partimos. Outro ponto interessante é que, como em shoppings, na entrada da aduana, eles dão um papelzinho com a placa do carro e o número de pessoas, que temos que entregar na saída. Decerto que é bem mais interessante do que atravessar a fronteira de avião, e a paisagem também é bem mais bonita!!



A paisagem na travessia pelos Andes é indescritível. São montanhas enormes, algumas com os picos enfeitados pelas neves eternas que dão a verdadeira dimensão da fragilidade do ser humano mediante a obra de Deus na natureza. A estrada era muito boa com algumas curvas, mas o fato de vários trechos serem de duas faixas tornou a viagem bem mais segura e tranqüila. Entre as aduanas do Chile e da Argentina percorremos 32 km de uma estrada belíssima com paisagens inesquecíveis.

Logo após a aduana pegamos a estrada para Bariloche contornando o Lago Nahuel Huapi quase que por completo. Este lago possui águas que mudam de coloração em função dos sedimentos que são trazidos pelas geleiras e pela chuva. A cor do lago varia de um azul claro, passando pelo turquesa claro e azul meio esverdeado. Na estrada, vários pontos com paisagens de tirar o fôlego.
Nesta época do ano várias pessoas fazem viagens circulando o lago de bicicleta. Realmente é preciso ter muita coragem pois a estrada possui muitos pontos altos e baixos o que exige uma ótima preparação física. 

domingo, 23 de janeiro de 2011

Puerto Montt e Puerto Varas


Depois de sairmos da cidade de Pucón seguimos para Puerto Montt e Purto Varas duas cidades vizinhas, com características diferentes mas um fato em comum: a grande influência da cultura alemã.  Na verdade em grande parte das cidades do Chile pudemos sentir a influência da cultura alemã  nas pessoas e no dia-a-dia dos chilenos. Em Puerto Montt esta influência nos saltou aos olhos desde a chegada ao hotel: um apart hotel bastante organizado e com um atendimento extremamente eficiente. Nos restaurantes também foi notar a influência no cardápio e na forma de atendimento.


Chegamos em Puerto Montt no dia 17 de Janeiro. Esta cidade é grande, pois já tem prédios e tudo mais. Durante a nossa estadia em Puerto Montt, observamos várias coisas. Entre elas está a semelhança da cidade com a Alemanha. Percebemos isso pela arquitetura das construções que ali haviam e pelos traços físicos de algumas das pessoas que vimos. Entre essas pessoas, está as garçonetes de um restaurante que almoçamos e a recepcionista do hotel em que ficamos.
Bom, passeamos bastante pela cidade e vimos o quanto maravilhosa ela é, sendo na opinião de Tiago, a melhor de toda a viajem. Desde as incríveis praça até a arquitetura das casas e as excelentes lojas, desfrutamos um pouco desta grande cidade que é muito boa.
A cidade de Puerto Montt tem uma praia que dá de frente para o oceano pacífico, considerado por muitos o melhor "mar". Infelizmente, esta praia não está disponível para o banho. Então as pessoas aproveitatavam as deliciosas e geladas água de Puerto Varas para andar de barco. A maioria dos passeios turísticos saem de Puerto Varas e não de Puerto Montt. Entre esses passeios, estão o de visita a Peulla e Bariloche.





Apesar do clima chuvoso e frio que tivemos pudemos a ver a beleza da região ao visitarmos os saltos de Petrohue: um rio que corre no meio da montanha e que possui   água da cor de esmeralda , tendo ao lado a figura sempre imponente do vulcão Osorno. 


Mesmo com a chuva tivemos momentos onde foi possível ver a imponência do vulcão que nos observava o tempo todo.  Neste passeio também foi possível navegar pelo Lago de Todos os Santos e observar a região montanhosa em volta do lago podendo ver a Isla Margarida. Este passeio sai da cidade de Petrohué, que na minha opinião é uma cidade muito grande. Esta cidade tem uma igreja, uma casa, um mercadinho e dez barquinhos.







Depois do passeio no lago, aproveitamos uma trégua da chuva e  subimos ao vulcão (de carro) enfrentando uma estrada com curvas bastante acentuadas. Porém as nuvens chegaram primeiro que a gente e não foi possível avistar quase nada da base do vulcão, apenas uma névoa branca e densa.  E o frio estava bastante grande também.



Assim, descrevo um pouco de uma das cidades mais bonitas e elegantes de todo o Chile, Puerto Montt.


Mas de Puerto Montt e Puerto Varas ficou uma excelente impressão de vida urbana organizada com a possibilidade de um contato direto, permanente e de respeito com a natureza. A vida urbana pulsando ao lado da imponência do vulcão Osorno em perfeita sintonia e respeito à natureza.

sábado, 22 de janeiro de 2011

IronMan


Prova do Ciclismo
 No último domingo (16/01/11) vimos em Pucón pela primeira vez uma prova de triatlo. Esta competição é composta por três modalidades: natação, ciclismo e corrida, nesta ordem sem interrupção. O tipo de triatlo que vimos é mais conhecido como IronMan 70.3, que é metade do IronMan, mas que exije muita capacidade física. Este tipo de triatlo exije de seus competidores capacidade para 1900m de natação, 90Km de ciclismo e 21Km de corrida, sem descanso. Infelizmente, o que vimos não conteve a natação por causa das condições climáticas que teve em Pucón naquele dia, muita chuva, vento e frio. Então, a natação foi substituída por 5Km de corrida.
Na cidade neste dia, não entrava sem saía carro, e foram mais de 890 competidores de todo o mundo. Sendo misto de profissionais e amadores, homens e mulheres.
Quando chegamos as ruas da cidade para acompanhar a prova estava no meio da prova de ciclismo. A prova teve início às 09:00h.  Assim, vimos os bravos competidores passarem pela avenida pricipal de bicicleta e posteriormente eles partirem para a corrida de meia maratona, a etapa final.
A mudança do ciclismo para a corrida é bem complexa e detalhada. Primeiro eles tiram os seus pés do sapatilha dos pés que fica presa na bicicleta. Depois, eles colocam as bicicletas em um determinado lugar. Tiram o capaçete e colocam um sapato que não tem cadarço, aparentemente especial para corrida. Para finalizar, eles pegam um gatorade e uns pacotes de gel energético e vão para as ruas correr. Na preparação, alguns trocavam camisas, colocavam casacos, capas de chuva e tudo mais, chovia muito e fazia frio. Alguns dos competidores não estavam com pressa alguma com um homem que vimos que foi pedir suas coisas para a mulher, trocou de roupa esperou algum tempo e foi.
Troca do Ciclismo para a Maratona

Vimos outro competidor que estava com uma caimbra enorme, mas mesmo assim continuou. Vimos outro que se chamava Ivan, que coitado. Estava morrendo de frio, tremia tanto que ele nem conseguia colocar a meia. Depois de certo tempo ele desistiu do triatlo, mas creio que posteriormente ele se arrependeu. Teve outro homem chamado Nelson Fernando, que era diferente dos demais. Para começar ele usava uma capa de chuva, tipo saco plástico. Em segundo lugar, ele não pegou energéticos, mas sim uma banana e saiu correndo. Imaginem a organização que necessita para no meio de uma chuva torrencial, 900 competidores, chegarem, deixarem as bicicletas, trocarem de roupa e sapatos e partirem para a maratona, no menor tempo possível.
O mais interessante é a força de vontade e o apoio do público incentivando a todos, eram esposas corrento nos lugares mais difícies ao lado de seus maridos, maridos ao lado de suas esposas, filhos, filhas, e todos incentivando, "vamos, vamos, vamos....", "muito biem", alguns já bem velhinhos, já quase morrendo, mas insistindo em chegar até o fim.
Nós nos lembrávamos de Carlos Guy, que gosta destes desafios, e com certeza ele irá se preparar para o próximo ano.
Vale o incentivo a todos a procurarem fazer mais esportes, reservar uma parte do tempo para o cuidado com  a saúde.
Prova da Maratona

Força de Vontade, depois de mais de 7 horas de prova.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

El Volcán Villarrica

O vulcão Villarica é o mais ativo do Chile, possui 2487 metros de altura e tivemos mais de 7 erupções grandes no século passado, nenhuma no século 21. Sua cratera possui uns 200m de diâmetro e o seu poço de lavas é constante soltando fumaça, conforme podemos obsevar nas fotos.
Está sempre coberto com neve e várias pessoas escavam até a sua cratera, sentimo-nos bastante tentados a escalar, mas não fomos.
Na cidade já temos bem demarcado as vias de evacuações em caso de atividades e até o semáforo indicado o grau de atividade. Em uma das últimas erupções a lava chegou até a cidade e ao lago onde a cidade está em sua margem.
Fomos ao parque nacional de Villarica, neste parque estão localizados três vulcões, os outros dois, Quetrupillan e Lanín, estão "dormidos" como se diz em espanhol.

Bem nítida a fumaça saindo do poço de lavas

Chegamos ao parque e fomos fazer uma trilha (sendero) de 4 horas andando na base do vulcão, era un sendero de nível médio, passamos por campos sem vegetação, só rios de lavas sólidas e outros campos de tundras e florestas de ciprestes. Vimos poucos animais, só pássaros.
No mirante de los Crateres temos paisagens muitos bonitas, de vários picos nevados, montanhas, vales e bosques, infelizmente neste momento o tempo mudou, ventava bastante e começou a chover, o frio era intenso, entrava pelos casacos, congelava o corpo e chegando até a alma.
Existem diversas trilhas e locais de acampamento, só aqui valeria passar uns 10 dias caminhando e usufruindo destas paisagens.

Segue algumas fotos que conseguimos tirar apesar da mudança do tempo, e acho que um vulcão tão lindo com um céu azul, como no primeiro dia tivemos, não encontraremos jamais.

A chuva não nos deixou ir ao segundo parque nacional da região o Parque Nacional de Huerquehue, mas assim podemos assistir o IronMan.

Foto tirada da base, com o tempo já mudando.

Iglesia Evangelica Bautista de Pucón

No domingo fomos a Iglesia Evangelica Bautista de Pucón, ficava localizada bem perto ao Hotel e durante o IronMan, passamos lá nos informamos da hora do culto, às 7:00h da tarde como eles dizem.
O templo era pequeno, com aproximadamente 40 lugares, todo em madeira e bem nova, muito bem cuidada como a maioria das casas daqui, segundo Edna, parece a Alemanha.
Ao chegarmos nos apresentamos ao Pastor Pablo e para a nossa surpresa havia uma missão com alguns brasileiros lá, uns 10, quase um terço dos participantes do culto eram brasileiros, atrás do altar estava a bandeira brasileira ao lado da chilena.
A maioria era Rio de Janeiro e participam da missão "Josué", que é um grupo de cristãos que dedicam uma parte das férias às missões, assim eles viajam e evangelizam e exercitam a comunhão entre cristãos, um dos menbros da igreja vai agora para o Rio, já fala bem o português e cantor a música "Sonda-me" perfeitamente em português. Há uns dois anos teve aqui também um pastor de Recife, o Pastor Arlindo, para o qual levamos lembranças.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Chegada a Pucón

Hoje, dia 14, com a ajuda de Lola - nosso GPS - chegamos a Pucón. A primeira impressão que tivemos dessa cidadezinha (que estava certa) era de uma cidade quase puramente turística. Situada à beira do Lago Villarrica (muito gelado), Pucón é bastante charmosa, com casinhas de madeira, ruas e praças bem cuidadas e muitas flores que dão à cidade um colorido especial. A 8 km de distância, estão o Vulcão e o Parque Nacional Villarrica, as principais atrações para quem vai a Pucón. Na rua principal predominam as lojas e uma grande quantidade de agências turísticas, enquanto nas transversais os hotéis e restaurantes dividem espaço. As pessoas também são bastante simpáticas, alegres e muito atenciosas. Em resumo, Pucón é uma típica cidadezinha turística que vale a pena visitar!!

Chillán

Igreja de Chillán, com a Cruz em lembrança aos mortos de 1939.
Aqui em Chillán é muito bonito. Cheia de praças grandes e majestosas em homenajem a uma das cidades mais bonita do Chile. Nós visitamos uma das bonitas praças que há em Chillán, a plaza de armas. Esta praça, além de ser "verde", tem ao seu meio uma bela estátua de Bernardo O'Higgins, um libertador que mudou a vida de todo Chile. Chillán tem o prazer de ser a terra natal deste grande homem.
Paramos em Chillán, por ser metade do caminho até Pucón, Esta cidade foi destruída duas vezes por terremotos, a primeira em 1835 e o segundo em 1939, ambos de 8,8graus, sendo o segundo o terremoto com o maior número de vítimas da história do Chile, 30,000 mortos. O último terremoto em Chillan ocorreu no domingo dia 09/01/2011, com intensidade de 7 graus, cinco dias antes da nossa visita, sem vítimas.
Lá encontramos uma feira de livros, onde compramos alguns, também havia uma banca com cartões postais de fotos de algumas personalidades,entre elas Salvador Allende, Violeta Parra, Victor Jara, Pablo Nerruda, Vinícius de Moraes, Jorge Amado...
Experimentamos algumas comidas típicas, a cazuela, empanadas, ...

domingo, 16 de janeiro de 2011

As Estradas do Chile

Depois de passarmos um dia em Santiago, seguimos para Chillán, as estradas no Chile são uma beleza, comparadas as estradas alemães ou melhores, com muita conservação e cuidado, sinalizada, sem burados, desníveis, sem curvas fechadas, sem passar por dentro de cidades, Edna comenta que a empresa que administra é alemã, pois é muito igual, até os pontos de parada são muitos parecidos...
O que não é comparado são os pedágios, estes são relativamente caros, de Santiago a Pucon, pagamos uns R$ 55,00 para uma distância de 790km. A velocidade máxima é de 120Km/h,  fui até parado pelos carabineiros, pois estava a 135km/h, prometi e cumpri a ele seguir mais devagar.
Interessante também de registrar é que na região de Santiago o pedágio é eletrônico, o carro possui um sensor e a tarifação é automática, e possui tarifas diferenciadas dependendo do horário.

O GPS

GPS fixado no vidro do carro.
No segundo dia de nossa estadia alugamos um carro para descer, alugamos com GPS, coisa que nunca tínhamos feito antes. Já tinha usado de GPS com o celular, que é uma tela pequena e no Recife, muito mais por brincadeira.
O Gps é muito bom, em Santiago, colocamos o endereço do hotel e ele começou a falar, em português, em poucos minutos estávamos lá sem transtorno. Já tem a posição no vidro central de modo que podemos até dar uma olhadinha enquanto dirigimos. Além de dizer como chegaremos ao destino, já informa também com muita precisão a velocidade e o horário que vamos chegar.
Em compensação, antes estudávamos o mapa, procurávamos estar atento as pontos cardeais, agora começamos a perder este sentimento.